O adultério tem sido considerado uma grave violação dos deveres conjugais por quase todas as civilizações ao longo da história.
Tradicionalmente era descrito como o crime praticado pela esposa em relação ao marido. Hoje em dia, esta discriminação já não existe e, no caso de Portugal, o adultério não é sequer mencionado no Código Penal.
Como quase todas as práticas, também o adultério tem mitos associados a si. São eles:
"Ter um caso pode reacender o casamento."
Não é verdade. Se o casamento já anda mal, pode ser o empurrão que falta para acabar de vez. A traição pode até reacender o ânimo de um dos parceiros (o traidor, óbvio), mas pode destruir o do outro.
"Trair é normal."
Não é. Muitas pessoas acreditam que, pelo facto de se estar a viver mais, é melhor casar várias vezes. Contudo, o mais importante é ter uma relação que garanta felicidade, conforto e protecção. E um caso extraconjugal proporciona exactamente o contrário.
"Trair é da natureza humana."
Há muitos estudos que tentam provar a tese de que mamíferos, ovíparos e até insectos são infiéis por natureza. Mas não existe comprovação científica.
"Homens traem mais do que as mulheres."
É uma das únicas verdades absolutas no que diz respeito à infidelidade. Nos últimos tempos, no entanto, chama a atenção a percentagem de mulheres infiéis.
"Só casamentos em crise estão sujeitos ao adultério."
Não. Acontece também em relações muito bem sucedidas. Parece que é quase impossível manter um relacionamento perfeito por todo o tempo, os casos costumam ocorrer em momentos piores.
"Eu tenho culpa por ter sido traído(a)."
Claro que não. O parceiro tem outros caminhos para resolver problemas no casamento. Mas é importante prestar atenção ao seu comportamento e no da pessoa amada. Em que momento vocês permitiram que o casamento mudasse de rumo?
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