Amor
Viver um grande amor é o sonho de todos, porém, mal sabemos que isso é consequência de todas as lições, que vamos fazendo através de todas as nossas encarnações.As afinidades que nos unem a alguém levam-nos sempre a pensar o que fomos e vivemos em outras vidas. Mas o que a maioria de nós realmente deseja, é que o outro, o nosso amado ou amada, seja a nossa alma gémea. Normalmente isso acontece quando estamos apaixonados por alguém e naquele momento de paixão, esse é o nosso maior desejo, pois temos a certeza de que encontrámos o grande amor das nossas vidas e que não conseguiremos amar mais ninguém da mesma forma, que amamos a pessoa que está ao nosso lado naquele momento, como se o único objectivo de estarmos aqui, fosse o de viver um grande amor. Viver e experimentar um grande amor é o sonho de todos, porém, mal sabemos que isso é consequência de todas as lições, que nós enquanto almas, vamos fazendo através de todas as nossas encarnações, resultando que, de vida em vida, temos vários tipos de relacionamentos, os quais no decorrer dos tempos tornam-se nossas almas companheiras ou relacionamentos kármicos. Quando chegamos aqui, pela primeira vez, como mônadas, somos um só, isto é, trazemos na nossa essência, o masculino e o feminino, portanto somos hermafroditas. Ao ter o primeiro contato com o mundo denso, os nossos elétrons começam a vibrar em alta frequência, causando a cisão dessas duas energias (Yin e Yang). E no exacto momento em que ocorre a separação, surgem duas esferas idênticas, as quais denominaremos daqui para frente de chamas gémeas. A jornada de retorno, através de um mundo de experimentação, começou para essas almas. Enquanto alma, deverá aprender a controlar os seus sentimentos, sensações, medos, frustrações, angústias, enfim, deverão ser cultivados valores de vida, que a elevem de volta ao Pai. Inicia-se, também, a busca pela outra parte, as quais deverão retornar tão puras como quando se subdividiram, porém com uma enorme bagagem que conseguiram através de todas as experiências pelas quais passaram. Esse é o objetivo de todas as mônadas sagradas que aceitam viver várias experiências na Terra, através da sua entrada na Roda das Reencarnações. Todos nós durante a nossa jornada experimentamos os três tipos de relacionamentos: o kármico, com as almas companheiras e com a nossa chama gémea. Chama GémeaAntes da descida aos níveis de matéria densa, as duas almas prometeram trazer para a Terra uma porção da criatividade Divina, trazer a energia do seu próprio Ser, no plano do Espírito, a sua Presença do EU SOU, para o mundo da forma para a acção, para a boa criação, e depois, voltar para o plano do Espírito, tendo dominado o tempo e o espaço. Num primeiro momento, parece uma tarefa tão fácil, porém ao deparar-se com os níveis de matéria densa, as almas terão que enfrentar toda a sorte de adversidades, como se fossem provas ou obstáculos a vencer através do conhecimento. E esse conhecimento, na maioria das vezes, só se dá experimentando. Existe um ditado muito certo: feliz daquele que aprende com o erro dos outros. O espírito, de encarnação em encarnação terá que saber lidar com os ciúmes, a inveja, a posse, o preconceito, a soberba, o medo, a falta de confiança em si mesmo, enfim, tudo o que possa servir para a sua lapidação o que não é uma tarefa simples. Infelizmente, ao cair nas armadilhas próprias dos níveis mais densos, deixando-se dominar pela ignomínia, vai-se afastando cada vez mais da sua Fonte Criadora, assim como da sua chama gémea. O afastamento da sua chama gémea, não se dá apenas em relação ao tempo e ao espaço, mas também em níveis vibratórios. Quando falamos em tempo e espaço, referimos-nos ao facto de que essas duas almas, podem não se encontrar por estarem a viver em mundos diferentes, por exemplo: uma estar encarnada e a outra não; ou então, mesmo que estejam as duas encarnadas, as adversidades afastam-nas, fazendo com que fiquem geograficamente separadas, ou mesmo que de alguma forma se encontrem, já têm outros compromissos que as impedem de ficarem juntas. Em relação aos níveis vibratórios, essas almas encontram-se e obtém todas as oportunidades para ficarem juntas, porém por vários motivos como por exemplo, o facto de se deixar dominar por um vício, não cumprir com as suas obrigações, agir irresponsavelmente, todas e quaisquer influências que demonstram que durante as suas jornadas anteriores não obtiveram a mesma aprendizagem. Isso faz com que quando as duas almas se encontram, não estejam a vibrar na mesma frequência, porque uma delas evoluiu mais do que a outra. Portanto, “falam línguas” diferentes. Podem até ter facilidade para se encontrarem, reconhecem-se, sabem da importância de um para o outro, porém não conseguem ficar juntas. A relação com a nossa chama gémea, nem sempre se caracteriza como a de eternos amantes, sendo que podem urgir apenas como sendo pai e filha, mãe e filho, irmão e irmã. Isso acontece, porque em determinada altura de vidas anteriores geramos karmas negativos, que advéem de certos acontecimentos e sentimentos, que é necessário restabelecer nesta vida actual. Devemos ter a consciência de que as duas chamas gémeas são UM perante Deus, por isso não podemos fazer mau uso do livre-arbítrio. O mais importante será sempre a aprendizagem e a missão a cumprir na passagem pela Terra. Portanto, essas encarnações servem para libertar o karma gerado pela posse física. É muito comum encontrarmos pessoas que sabem que o seu namorado, marido, esposa, enfim, o outro, é a sua outra metade e não conseguem entender o porquê das desavenças, dos desencontros, porque é que em determinados momentos parece que tudo conspira a favor, (têm-se a sensação de que o céu desce á terra e envolve os dois), para no momento seguinte, começarem a discutir. O mais certo, nestes casos é que o relacionamento não resista. Nesses casos, o ideal seria que os dois conseguissem reconhecer o que estava a afectá-los e buscassem ajuda para equilibrar o campo vibratório. Porém teria que haver muita compreensão de ambas as partes. Normalmente, é essa incompreensão a causa das desavenças mútuas. Portanto, terão que trilhar o seu caminho sozinhos e buscar a união posteriormente. Apesar das desavenças e dos desencontros, a sua união é eterna. O objectivo das chamas gémeas é o de se unirem com o seu Eu Superior, onde ficarão eternamente juntas.
Almas CompanheirasEnquanto que só temos uma chama gémea, as almas companheiras podem ser muitas. Faz parte da nossa aprendizagem atrairmos as Almas companheiras, que tem objectivos comuns. Por exemplo, um espírito quando encarna terá de passar por várias missões, experiências, com o objectivo de resgatar Karmas do passado. Sozinho dificilmente conseguirá o seu intento. Assim, para o alcançar, fará acordos. Esses acordos são feitos pelo espirito normalmente antes de reencarnar. Ao chegar aqui, a vibração do seu desejo, começa a atrair almas que têm o mesmo intento de evolução e de resgate dos seus Karmas. Sabemos que em relação às energias subtis, os idênticos atraem-se, estarão ambas na mesma escla vibratória, logo, estarão em harmonia fisicamente. A energia positiva gerada pelo bom relacionamento, fará com que prosperem naquilo que se propuseram a fazer e poderão, inclusive, ter filhos e se tornarem um farol não só para a sua prole, como para as demais pessoas que os cercam. O relacionamento das almas companheiras tende a ser harmonioso e satisfatório, uma vez que possuem a mesma polaridade e estão a desenvolver o mesmo campo vibratório (chakras). Muitas vezes, almas companheiras dão-se tão bem na realização das suas missões, que continuam por várias encarnações a trabalhar juntas, isto é, reencarnado juntas para cumprir determinados fins.
Relacionamentos KármicosEsse tipo de relacionamento, inicia-se normalmente com uma grande atracção mútua, pois o espírito de ambos anseia por libertação de um karma gerado no passado. Por baixo dessa atração, estarão sempre relacionamentos conturbados, com violência, ódio, abandono, assassinatos ou crimes contra a humanidade, os quais as duas almas, no passado, cometeram juntas. Através da regressão de vidas passadas, temos o conhecimento de muitas histórias de casais que estão juntos, não se conseguem relacionar, mas também não se conseguem separar. Ao buscar o entendimento de outras vidas, descobrimos que foram cúmplices em algum acto doloroso, seja ele num plano físico como fraude, má-fé ou juntos, fizeram parte de seitas que buscavam tolher o livre-arbítrio de outrém; ou ainda, como amantes, assassinaram o marido ou a esposa, para ficarem com os bens, ou algo desse género. Sendo apenas exemplos, o que quero definir é que estão unidos por karmas produzidos nas suas vidas passadas. Um caso de que tive conhecimento (detectado em regressão) foi de três cientistas do passado, que buscavam o domínio das pessoas. Um deles, o que aparentemente tinha menos culpa do que os demais, veio como altista e os outros dois, como os seus pais. O altista, talvez por se deixar levar, não sofria muito, provinha de uma encarnação mais expiatória; porém, os pais, é que sofriam mais ao ver o filho naquelas condições, além de que tinham que se suportar. Não aceitaram o facto de estarem a resgatar um karma. Talvez sofram até agora. Se tivesse havido a compreensão do mal praticado no passado, talvez fosse mais fácil para essas três almas, criarem harmonia e juntas resgatarem o karma do passado. Evolui-se, resgatam-se Karmas, em vidas actuais, com bastante sofrimento. A evolução dá-se, através do sofrimento nesta vida, com o objectivo de resgatar culpas e acções de vidas anteriores.
Todos nós experimentamos os três tipos de relações durante as nossas vidas. A chave está em amarmos todas as almas que se aproximam de nós, e com aquelas que temos um relacionamento mais íntimo, tentar não gerar um karma negativo, mas amá-las, nem que para isso seja necessário uma separação. Às vezes um distanciamento é melhor do que a energia negativa da revolta, da mágoa, do sentir-se traído, etc., que só nos aprisionará ao outro numa próxima vida. Devemos ter em consideração as nossas atitudes actualmente ou seja nesta vida. Mais cedo ou mais tarde, nas futuras reencarnações sofreremos com tudo o que fizermos nesta vida, para resgatar Karmas negativos. Na verdade, todos nós desejamos o encontro com a nossa chama gémea, mas que essa união seja perfeita. Como dificilmente se sabe onde está a nossa outra metade, o melhor é seguirmos o conselho dos Mestres: "Pode-se apressar o progresso do Caminho se, em sua oração, meditação, ou decretos dinâmicos, se invocar a sua Presença EU SOU, para o contacto interno de coração, com a sua chama gêmea. Pode fazer a seguinte invocação: 'Em nome do Cristo, eu invoco a abençoada Presença EU SOU, de nossas chamas gémeas para o selamento dos nossos corações, unos para a vitória da nossa missão para a humanidade. Eu invoco a luz do Espírito Santo para consumir todo o karma negativo que limita a plena expressão de nossa identidade divina, e o cumprimento do nosso plano divino.” E desse modo, até mesmo a viver em esferas separadas, vocês poderão unir-se espiritualmente em altos planos, e dirigir a luz para o seu próprio mundo e o da sua chama gémea, para o equilíbrio do karma mútuo. Esse contacto interno aumenta a luz e, por conseguinte, liberta o poder maravilhoso da polaridade do seu amor, permitindo que se levantem fortemente, contra os conflitos, que inevitavelmente vêm bater à porta daqueles que defendem o amor.
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